A notícia da semana, ao menos para esse saudoso entusiasta, é a esplendorosa notícia do retorno da nossa Gare plenamente recuperada.
Em uma iniciativa mais do que acertada, a prefeitura chamou a responsabilidade para si e vai fazer com que os bons e ótimos tempos de ouro de nossa cidade possam ser rememorados pelas gerações de agora e outras tantas que ainda virão.
E sei, de ouvir do nosso próprio vice-prefeito Rodrigo Décimo, a quem foi confiada a missão de capitanear nosso Distrito Criativo, que as ações não param por aí. Projetos que contemplam recuperação de nossa memória ferroviária, objetos históricos e até mesmo as máquinas que um dia fizeram o vai e vem pelas ferrovias do nosso Estado, em breve também estarão na esteira das realizações.
De minha parte, além do aplauso e essas “maltraçadas linhas”, terão o apoio para que esses projetos também saiam logo papel.
Drama, Drama, Drama
Em minhas “borboleteadas” por aí, procuro sempre estar atento àquelas que fazem parte de minha predileção, em conhecer: as livrarias.
E o que dizer dessa preciosidade, meio escondidinha em uma das transversais de Manhatan, na Nova York que visitei dias atrás.
A “Drama Book Shop” é uma especialista em livros voltados ao teatro, cinema e todo tipo enredos e montagens.
Como ela mesmo se autodescreve: “Desde 1917, The Drama Book Shop tem sido um dos pilares da cena teatral de Nova York e uma instituição cultural para obras teatrais”.
Lá estive, encontrando-a quase por acaso – ou por destino –, e pude comprovar toda a beleza daquele cantinho literário na Big Apple.
Se voltar, volto lá. E para quem estiver de malas prontas, reserve uma horinha bem empregada do seu tempo.
Ainda sobre os 165 anos
Não tinha parabenizado publicamente nossa cidade pelo aniversário e, então, o faço com muito orgulho. Meus familiares estão aqui desde que um Weinmann se estabeleceu na região, nos idos de “muito antes de sermos município” e por aqui fomos ficando, até os Ribas de agora sentarem pé e trabalharem, humildemente, tentando contribuir pelo crescimento da nossa Santa Maria da Boca do Monte (prefiro sempre chamar assim).
E da linda festa que se montou, fica uma certeza que se firmou: nosso centro histórico é o coração do coração do Rio Grande. As coisas estão funcionando bem por lá. As coisas estão acontecendo bem, por lá. As oportunidades estão aflorando, por lá.
Valeu o esforço, os “rangeres de dentes”, as inquietações. Do frio na barriga é que nascem as grandes ideias e surgem os grandes empreendimentos. E a Santa Maria do turismo e da história, tem endereço certo: Distrito Centro-Gare, é para lá que eu vou!